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segunda-feira, 17 de maio de 2010

APRESENTAÇÃO


Dentro do projeto Admirável Mundo Novo: História & Cibercultura (UFS/CNPq/FAPITEC), a lista de discussão História de Sergipe.Net inicia suas atividades, propondo um debate sobre o Centenário de Maria Bonita (1911-2011).
Com o objetivo de promover o intercâmbio de idéias entre profissionais e estudantes interessados em História de Sergipe, esta lista de discussão promoverá o debate sobre tópicos de ensino e pesquisa em História de Sergipe, bem como tópicos gerais sobre fontes e problemas de método em História.

REGRAS: não há censura aos temas desde que haja identificação do usuário (nome, profissão , idade e cidade onde reside) e sejam relativos à História e Historiografia de Sergipe. Informamos que os dados coletados servirão para o relatório final da pesquisa em curso e não serão utilizados para quaisquer outros fins.

Agradecemos a participação de todos.

Equipe: Antônio Fernando de Araújo Sá, Irlan Mark e Vanessa Menezes.

CENTENÁRIO DE MARIA BONITA EM DEBATE

 
Dentro das comemorações do Centenário de nascimento de Maria Bonita (1911 – 2011), o site História de Sergipe (H-SEnet) se propõe a iniciar o debate sobre a participação das mulheres no cangaço. A participação da mulher na história do Brasil tem sido recuperada nos últimos anos pela historiografia brasileira produzida dentro dos cursos de pós-graduação, especialmente por conta da influência da antropologia histórica, que colocou em evidência o papel da família e da sexualidade, e da história das mentalidades de origem francesa, que se voltou para a pesquisa sobre o popular.
No caso da história do cangaço, poucos estudiosos se debruçaram sobre a temática da participação das mulheres neste movimento social. Destacamos as colaborações de Antonio Amaury Correia de Araújo, Lampião, as mulheres e o cangaço (1985), as memórias de Sila, publicadas em 1984, e o livro de Daniel Lins, Lampião: O Homem que Amava as Mulheres (1997), para dar visibilidade a essa participação.
A entrada das mulheres no cangaço pode ser considerada uma espécie de revolução feminista no nordeste? Será que as mulheres cangaceiras tinham uma vida mais livre dos valores patriarcais dominantes do sertão nordestino da primeira metade do século XX? A participação destas mulheres no cangaço melhorou sua posição de mulher no sertão nordestino? Como era a vida cotidiana dessas mulheres dentro do cangaço? Como foi o retorno delas à vida social no final do cangaço e sua relação com a família (filhos e parentes)?
DÊ SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO PARTICIPANDO DE NOSSA LISTA DE DISCUSSÃO.


3 comentários:

Carbonário disse...

Acredito que a condição de mulher cangaceira não trouxe nenhuma espécie de revolução no seu cotidiano, ao menos no tocante da moral.
Tanto aqueles homens quanto as mulheres são frutos de uma mesma sociedade caracterizada pelo patriarcalismo e o machismo. Não há como se desvilcilhar disto.
A luta dos cangaceiros era mais política do que propriamente ideológica, como poderia a mulher conquistar um novo padrão de consciência?
Elas eram dominadas da mesma maneira. A diferença consistia nas práticas diárias que traziam uma certa e pequena liberdade, já que não estavam no regime habitual de morar na casa dos pais, tendo que seguir as regras contidianas locais.

Thiago Dias

Anônimo disse...

Olá meus amigos Graça e Paz.

Estou muito feliz em conhecer mais um espaço para aprendizado pessoal.
Se desejares em conhecer o nosso blog, será um prazer
tê-lo como visitante e se desejares nos seguir, ficaremos felizes.
Mensagem Edificante para Alma
http://josiel-dias.blogspot.com/

Aprendendo uns com os outros crescemos em graça
e conhecimento.

Josiel Dias
Cons Missionário
Congregacional
Rio de Janeiro

Anita. disse...

Olá,

já conhecia e me interessava pelo trabalho do professor Antonio Fernando de Araujo Sá (se não me engano, li um artigo seu pela primeira vez na Revista do Lab Tempo Presente). Deparando-me com este projeto, fico muito contente por saber que tem gente em nosso país se interessando pelo problema da historiografia digital.

Escrevi algumas coisas a respeito no meu blog Historiografia na Rede (http://historiografianarede.wordpress.com/), onde também concentrei alguns links de referência no assunto, infelizmente, a grande maioria deles de sites estrangeiros.

Deixo meu voto de sucesso para o grupo. E aproveito para deixar uma pergunta: Será que posso participar da lista de discussões sobre a história do Sergipe mesmo sendo do Rio de Janeiro? Se pudesse, ficaria muito honrada, pois no momento estou produzindo a minha monografia exatamente sobre os problemas da história e internet no ofício do historiador.

Se puderem fazer contato: anita.lucchesi@gmail.com

Um abraço e saudações cariocas!