Seja bem-vindo. Hoje é

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

UM BREVE RELATO

       Este blog é parte integrante das atividades do projeto de pesquisa A INTERNET E O OFÍCIO DO HISTORIADOR, até este momento ele serviu como espaço para discussão de textos sobre a cibercultura. Durante os primeiros meses dessa pesquisa entrei em contato com textos que me fizeram enxergar a rede com um olhar diferente, passei a confiar no potencial de pesquisa da rede e a buscar nela sites e redes sociais que tivessem como tema principal a História.
     Em meio às leituras e as várias horas navegando na rede pude encontrar sites, e perfis em redes sociais que buscam discutir e trocar conteúdos sobre história, encontrei também páginas de bibliotecas e arquivos onde estão disponíveis alguns documentos digitalizados facilitando assim o trabalho do historiador. Na rede social Facebook, encontrei perfis de museus, universidades e bibliotecas nacionais de vários países como Argentina, Chile, Espanha, que divulgam atividades da instituição, cursos e em algumas é possível encontrar mostras de documentos.
        Alem do Facebook a rede Café História é mais um espaço onde a História é pauta de discussões. No Café, professores e estudantes discutem e trocam idéias e experiências que podem contribuir para o trabalho dos professores na sala de aula. Através do Café História, conheci o blog História Digital, esse blog busca colaborar com a didática do professor trazendo novas ferramentas e inserindo o professor na chamada era digital. Nele encontram-se links que levam a jogos e filmes que podem ser utilizados no ensino de História.
       Diante dos resultados iniciais dessa pesquisa notei a importância da internet e das novas tecnologias no trabalho do historiador e no processo de ensino-aprendizagem de História.

                Elidiana do Vale     

    

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A INTERNET E O HISTORIADOR

    Desde o surgimento da internet ocorreram amplas mudanças nas práticas de pesquisa e arquivamento de dados. Bibliotecas e arquivos sofreram reformulações e passaram a habitar a rede, facilitando a pesquisa e o acesso a obras e documentos raros. A rede que se tornou uma nova ferramenta de pesquisa e troca de informações passa a fazer parte de uma discussão entre os historiadores sobre a utilização ou não dela nas pesquisas históricas.
    Alguns historiadores passaram a discutir em torno da importância do uso de tecnologias de informação e da cibercultura nas pesquisas históricas. A internet aparece como uma fonte inesgotável de recursos e um importante meio para comunicação de massa, na rede é possível encontrar uma grande quantidade de informações históricas para os diferentes níveis de pesquisa, seja por curiosidade, para ampliar o conhecimento ou pesquisa a nível acadêmico.
     O fato de bibliotecas e arquivos disponibilizarem seus catálogos on-line e também o acesso a artigos e publicações acadêmicas na rede tornou mais fácil e ágil o trabalho do pesquisador, pois já não se faz necessário o deslocamento aos locais tradicionais de pesquisa. O ciberespaço nos oferece a possibilidade de termos acesso a documentos raros que se tornariam inacessíveis ao pesquisador por inúmeros motivos sem essa ferramenta.
     Nos últimos anos sites e redes sociais que tratam de temáticas de História tem surgido e ganhado um bom número de leitores. Nessas páginas historiadores, estudantes e curiosos tem levantado debates e produzido trocas de experiências e de conteúdos, inclusive na tentativa de facilitar o trabalho do professor de história na sala de aula.
      Rolando Minuti em seu texto Internet e “Il mestiere distorico: Riflessioni sulle incertezze di uma mutazione” apresenta pontos positivos e negativos do uso da rede e de documentos virtuais. Um dos problemas apontados é a falta de materialidade do documento virtual. Um documento para ter caráter de fonte histórica não pode estar sujeito a mudanças que não sejam registradas e o documento virtual diferente do documento em papel pode ser alterado sem deixar vestígios que possam ser detectados. Outro problema apontado por Minuti é o fato da preservação do arquivo eletrônico, um documento arquivado em uma mídia hoje pode não ser lida daqui a alguns anos por incompatibilidade entre a mídia e o leitor do computador levando a perda desses arquivos.
     No que se refere à publicação na rede notamos que a divulgação de um documento digital ganha proporções maiores em relação ao material impresso, além de facilitar um debate, em torno da temática apresentada pelo documento digital, mais imediato e de maior acessibilidade aos interessados sem uma preocupação territorial ou temporal. A publicação na internet também reduz consideravelmente os custos editoriais em comparação a livros e revistas impressas.
     O ciberespaço mudou as formas de pesquisa e ensino de historia, esse fato é perceptível a partir do momento em que o historiador passa a fazer uso dos hipertextos na escrita histórica. A rede permite que em um texto sejam incorporados links, músicas, vídeos e outros recursos, é o que chamamos de hipertexto. Esse hipertexto e o uso de comunidades e redes sociais facilitam a divulgação e o ensino-aprendizagem do conhecimento histórico.
    Diante das mudanças ocorridas no trabalho do historiador é possível perceber a importância da cibercultura e das novas tecnologias na sua profissão. As ferramentas oferecidas pela internet e pelo computador ainda não são completamente aceitas pelo profissional por apresentarem pontos falhos, mas fazem parte de uma nova realidade da profissão e, portanto teremos que nos adequar ao uso delas ou nos tornaremos pesquisadores ultrapassados.


Link para o texto de Rolando Minuti http://www.cromohs.unifi.it/6_2001/rminuti.html

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

XXXVI ENCONTRO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE LARANJEIRAS


              Estará ocorrendo de 6 a 9 de janeiro o XXXVI Encontro Cultural de Laranjeiras. Nesse evento, turistas, pesquisadores, estudantes e o povo da cidade se espalham pelas ruas para apreciar as o patrimônio material e imaterial da cidade e do estado de Sergipe. Diversos grupos folclóricos fazem suas apresentações nas praças e ruas de Laranjeiras além dos debates que ocorre, a temática do evento deste ano gira em torno das novas tecnologias e a educação patrimonial.